‘Festa da Adoção’ quer aproximar crianças e adolescentes de pessoas aptas a adotar

Uma festa para aproximar crianças que estão em instituições de acolhimento a pretendentes à adoção será realizada na próxima terça-feira (28), a partir das 19h, na Casa de Recepção Popótamus, em João Pessoa. A iniciativa é da 1ª Vara da Infância de Juventude de João Pessoa, em parceria com Defensoria Pública do Estado e com a Promotoria de Justiça da Criança e Adolescente e a Defensoria Pública.

O evento, que faz parte da programação do ‘Mês da Adoção’ (maio), também é uma das homenagens que o Poder Judiciário estadual e a Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes promovem, anualmente, em homenagem ao ‘Dia Nacional da Adoção’, comemorado no dia 25 de maio e está ligada à campanha ‘Não resista ao Amor, Adote’.

Para a defensora pública Elza Régis de Oliveira Lima, do Núcleo Especial de Proteção à Infância e da Juventude (Nepij), a iniciativa é muito importante porque promove o encontro entre aqueles que desejam formar uma família e as crianças e adolescentes que aguardam por um lar. “É uma oportunidade de sensibilizar a sociedade sobre a importância da adoção e de proporcionar um ambiente acolhedor para que esses vínculos possam começar a se formar. Esperamos que esse evento traga muitas novas famílias e transforme a vida de muitas crianças e adolescentes”, disse a defensora.

Só no município de João Pessoa existem 256 pretendentes ativos para adoção e 67 crianças cadastradas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). No Brasil, cerca de 30 mil crianças e adolescentes encontram-se abrigados pelo SNA, mas apenas quatro mil delas estão aptas à adoção, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Conforme os especialistas, a adoção permite que crianças negligenciadas ou abandonadas pelos pais biológicos possam ter contato com um contexto familiar e social, e usufruir de uma relação harmoniosa e saudável. Mas para que ela aconteça, é preciso que os adotantes comprovem ter aptidão, bem como condições psicológicas, sociais e econômicas de manter uma criança ou adolescente com todos os seus direitos (educação, moradia, saúde e atenção).

Por Larissa Claro, com infomações do TJPB
Foto: Agência CNJ

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