
Na ocasião, a coordenadora do Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos (Necidh) da DPE, Fernanda Peres, explicou sobre as características do atendimento humanizado, bem como o papel da Defensoria Pública na resolução dos problemas e escuta aos assistidos.
“É importante lembrar que a Defensoria é a casa das pessoas, e assim sendo, elas devem ser tratadas com o máximo respeito, devendo ser garantido a elas a dignidade, o acolhimento, e a presteza no atendimento. O atendimento é o primeiro passo para a efetivação dos direitos das crianças, adolescentes e idosos em situação de risco, das pessoas com deficiência, mulheres em situação de violência, e/ou minorias ou maiorias invisibilizadas, como as populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas ou população LGBTQIAPNB+, migrante e refugiados. Todo o público que atendemos”, ressaltou Fernanda.
Destacou-se a necessidade de empatia ao conversar com a pessoa vulnerabilizada, a escuta ativa para a valorização da fala do assistido e respeito, gentileza e atenção no momento do atendimento. Além da transmissão correta da informação sobre a situação dos casos.

Durante o encontro ainda foram trazidas orientações específicas aos integrantes da DPE sobre o atendimento às pessoas com deficiência, idosas e mulheres em situação de violência doméstica. Em pauta, estavam os comportamentos a serem evitados, como o capacitismo e o preconceito, e também atitudes positivas a serem seguidas, como o estabelecimento do sigilo e privacidade dos assistidos.
Para a diretora de Ensino da Escola Superior, Mariane Fontenelle, uma das responsáveis pela organização do Ciclo de Palestras, o encontro serviu para reafirmar o compromisso da instituição com o aperfeiçoamento do quadro de integrantes do órgão.

PRÓXIMO ENCONTRO – O próximo encontro do Ciclo de Palestras acontece no dia 1º de dezembro e abordará a temática “Atendimento humanizado em gênero e sexualidades: conhecendo os direitos LGBTQIAPN+”, com a estagiária da Coordenadoria de Defesa dos Direitos Homoafetivos, da Diversidade Sexual e do Combate da Homofobia da DPE, Clarisse Mack.
Por Daiane Lima
