A Escola Superior da Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB) dá início na próxima segunda-feira (6) ao Curso de Formação da Carreira para os 10 defensores e defensoras públicas que tomaram posse no último dia 19 de abril. A capacitação tem o objetivo de treinar especificamente para o desempenho das funções técnico-jurídicas, integrado com noções fundamentais para a execução dos princípios institucionais da Defensoria Pública.
O curso terá a duração de dois anos e será estruturado em quatro eixos: curso de preparação inicial, formação continuada, mentoria e projeto de prática social.
O primeiro eixo ocorrerá nas modalidades presencial e remota e tem duração de 60 horas. As aulas presenciais acontecerão na Sede Administrativa da Defensoria Pública da Paraíba, na Sala do Conselho Superior, e inclui palestras, paineis e uma vivência realizada na comunidade do Aratu, onde será realizada a Posse Popular dos novos membros da instituição.
A segunda-feira será voltada à apresentação do curso pelas diretoras da Escola Superior, Monaliza Montenegro e Mariane Fontenelle, e da instituição pela defensora geral Madalena Abrantes, o corregedor Coriolano Sá e a coordenadora Administrativa de Acompanhamento aos Defensores Públicos em Varas e Comarcas, Iricelma Albuquerque.
Nos dias seguintes, participam do curso coordenadores dos Núcleos Especializados da DPE-PB, dos setores de Tecnologia da Informação e da Comunicação, convidados das Defensorias Públicas do Ceará, Bahia, Piauí, Espírito Santo, Rio de Janeiro e a presidente da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), Rivana Ricarte. Confira o cronograma.
A participação no Curso de Formação é obrigatória. De acordo com a diretora da Escola Superior, a formação visa proporcionar uma preparação abrangente e prática, complementando a excelência acadêmica já demonstrada pelos colegas ao passar em um concurso de alto nível. Agora, nosso foco está em proporcionar uma formação mais humanizada e focada em aspectos práticos. Queremos que nossos colegas estejam preparados para trabalhar com sensibilidade e empatia, desenvolvendo projetos junto à população, que vão além do simples peticionar.
Por Larissa Claro