DPE amplia parcerias para promover a estudantes o acesso às práticas profissionais

O incentivo à educação e à formação profissional é um dos pilares da Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB), que vem celebrando convênios para permitir que os estudantes aprofundem os conhecimentos teóricos obtidos na faculdade, por meio de práticas realizadas na instituição. Atualmente, a DPE-PB conta com 248 estagiários em diferentes áreas, sendo 110 de graduação e 138 de pós-graduação.

O número de alunos é resultante de 18 convênios formalizados com instituições de Ensino Superior, além do que é mantido com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Entre as parcerias mais recentes está a realizada com a Escola de Ensino Superior do Agreste Paraibano (EESAP), pertencente ao Grupo Três Marias, para instalação do Núcleo de Práticas Jurídicas da Defensoria Pública na unidade, localizada em Guarabira.

O assunto foi tratado durante reunião realizada nesta quinta-feira (17), quando a defensora-geral, Madalena Abrantes, e o coordenador do curso de Direito, professor Phillipe Martins, discutiram detalhes da parceria. “Os estagiários têm papel fundamental na atuação da Defensoria Pública, pois trazem entusiasmo e novas ideias para a instituição. Do mesmo modo, aprendem com a experiência dos profissionais e mantêm a Defensoria conectada com as novas demandas sociais”, avaliou Madalena Abrantes.

A intenção do Núcleo de Práticas Jurídicas é permitir que os alunos possam atuar em atendimentos com a população e na produção de petições iniciais de forma supervisionada. “Nós já temos convênio com a Defensoria Pública acerca de vagas de estágio para alunos de Direito e assinamos esse outro convênio, em maio, para a instalação do núcleo, que está em fase final de processo”, destacou o professor Phillipe Martins.

A expectativa é que, em breve, haja abertura de processo seletivo para os estudantes. “Estamos tentando expandir a parceria para outros cursos, como para alunos de Psicologia e, quem sabe, para estágio de pós-graduação”, acrescentou o professor. O processo seletivo inclui um treinamento de práticas comportamentais com os alunos para prepará-los para o estágio e formá-los para o mercado de trabalho.

Para o professor, a atuação dos alunos junto a profissionais representa uma oportunidade de expansão daquilo que eles veem em sala de aula. A Defensoria Pública é uma escola e, quando a gente passa para os alunos que existe essa possibilidade – de poder estar com defensores e aprender na prática aquilo que ele viram na teoria -, eles ficam animados e isso instiga mais o aprendizado”, conclui Phillipe Martins.

Por Thais Cirino

Mais notícias