A Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB), por meio do Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos (Necidh), formalizou uma parceria estratégica com professoras e alunos dos cursos de Arquitetura e Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A iniciativa visa fortalecer a atuação da Defensoria nas questões urbanas e sociais, oferecendo suporte técnico e acadêmico no mapeamento de áreas vulneráveis, especialmente em comunidades afetadas por ações de despejo.
Em reunião para a formalização da parceria, ocorrida no último dia 28 de agosto, a professora do curso de Arquitetura da UFPB Marcele Trigueiro, explicou a relevância dessa colaboração: “Estamos trazendo um olhar técnico sobre a problemática urbana e contribuindo com relatórios e dados que apoiem a Defensoria em sua atuação junto às comunidades em risco de despejo. No futuro, ajudaremos em estudos preliminares para repensar assentamentos urbanos e requalificação de espaços públicos.”
Alessandra Asfora, professora do curso de Direito da UFPB, ressaltou a relevância dessa cooperação entre a universidade e as instituições públicas: “Essas parcerias são essenciais para cumprir a função social da universidade. Através dos projetos de extensão, conectamos o conhecimento acadêmico com as instituições democráticas, como a Defensoria Pública, que desempenham um papel crucial na defesa dos direitos humanos.”
A defensora pública Fernanda Peres, coordenadora do Necidh, reforçou o impacto da parceria no fortalecimento das ações de direitos humanos da Defensoria. Já a defensora pública-geral, Madalena Abrantes, ressaltou a importância dessa aliança para a formação prática dos estudantes: “Estamos comprometidos em fazer com que os alunos vivenciem a prática da justiça social. A Defensoria cidadã e seus defensores são agentes de transformação,” disse.
A parceria entre a DPE-PB e a UFPB promete promover soluções colaborativas e inovadoras para as comunidades mais vulneráveis da Paraíba, reafirmando o papel essencial da Defensoria Pública na promoção da justiça social.
Por Ícaro Diniz