Uma parceria formada com o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba – 13ª Região vai permitir que mulheres vítimas de violência atendidas pela Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB) possam ser inseridas no mercado de trabalho. A ação faz parte do Programa Empregabilidade na Diversidade que promove a autoestima e a autonomia de cidadãos e cidadãs paraibanas por meio da capacitação profissional.
O programa tem como lema “diversidade, inclusão e sustentabilidade” e desenvolve ações e projetos voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social no estado. Nesta edição, serão ofertados cursos de Estética e de Operadora de Caixa, com 40 horas/aula cada. As aulas começam no dia 1º de março e seguem até o dia 18 de abril.
Para a defensora pública Fátima Pereira Diniz, que coordena o Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem/DPE-PB), a iniciativa é positiva, não apenas por fortalecer o trabalho da instituição, como também por assegurar que vítimas de violência doméstica e familiar sejam direcionadas para uma vida longe da que estiveram submetidas.
“A Defensoria Pública se depara todos os dias com mulheres em situação de vulnerabilidade, em que a dependência econômica é um vetor para que elas suportem o sofrimento de natureza psicológica e física. Esses projetos são uma oportunidade para que elas se empoderem, tenham uma profissão, ingressem no mercado de trabalho e vivam com dignidade sem depender de ninguém”, avaliou a defensora.
A parceria foi consolidada na manhã desta segunda-feira, com a visita da assistente social e assessora de Projetos Sociais e Promoção de Direitos Humanos do TRT-PB, Andrezza Ribeiro (TRT), ao gabinete da defensora geral da Paraíba, Madalena Abrantes.
“Realizamos a primeira edição voltada ao público trans e, desta vez, o foco estará em mulheres vítimas de violência doméstica. Serão 20 mulheres, sendo 10 com indicação da Defensoria Pública, a partir dos atendimentos realizados pela instituição, cinco de periferia e cinco mulheres trans”, explicou Andrezza Ribeiro.
Também participaram da reunião as coordenadoras do Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos, Fernanda Peres, e do Núcleo Especial da Saúde, Remédios Mendes.
Por Thais Cirino