Por: Larissa Claro – Publicado em: 27.04.2021
Oito psicólogas voluntárias farão atendimentos terapêuticos a mulheres e crianças assistidas pela Defensoria Pública do Estado (DPE-PB), vítimas de violência doméstica. Os atendimentos fazem parte do projeto A-colher, desenvolvido pela Coordenadoria de Defesa da Mulher. Uma solenidade simbólica para assinatura do Termo de Cooperação aconteceu na última sexta-feira (23), por videoconferência.
Os atendimentos ocorrerão após triagem realizada pela psicóloga da Defensoria Pública, Nanci Vieira. Já o trabalho das voluntárias será coordenado pela psicóloga Vanilda Luna, que se reunirá semanalmente com elas para prestar orientações ao grupo, além de ficar à disposição diariamente para tirar dúvidas. As voluntárias também terão acesso a capacitações específicas sobre o tema da violência doméstica.
“Quero expressar minha gratidão pelo convite de fazer parte do projeto na condição de supervisora clínica destas nobres profissionais que ingressarão em nossa instituição pela porta do voluntariado. Elas mostram que são pessoas altruístas e capacitadas. Nós só temos que agradecer a chegada delas”, comemorou a coordenadora do grupo, Vanilda Luna.
A voluntária Jaisla da Silva Oliveira falou das expectativas com o projeto: “Eu decidi fazer o curso de Psicologia porque queria ajudar pessoas. Hoje, formada, e agora fazendo parte de um projeto tão lindo e enriquecedor, volto à empolgação do início do curso. Tenho certeza que esse projeto será extremamente fundamental e acolhedor na vida das mulheres que serão assistidas por ele. Eu darei o meu melhor junto a minhas colegas profissionais de psicologia e com a supervisão de Vanilda para fazer desse projeto um espaço de escuta eficaz e cuidado com a saúde mental da mulher”.
A-COLHER – Um dos eixos do projeto A-colher, desenvolvido pelas defensoras públicas Monaliza Montinegro e Raíssa Palitot, é ofertar possibilidades para que a mulher possa superar a violência a que foi submetida, resgatar sua autoestima e conscientizar-se sobre as diversas formas de violência contra a mulher, “rompendo barreiras que, sem esse atendimento especializado, seriam muito mais pesadas”, destaca Monaliza.