Em alusão ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela, celebrado no último domingo, 25 de julho, a Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) realiza nesta terça e quarta-feira (26 e 27) duas lives com convidadas no perfil da instituição no Instagram (@defparaiba).
A primeira vai discutir o tema “Mulheres em Situação de Cárcere” a partir das 15h. Participam do debate a defensora pública da Bahia e integrante do Grupo de Trabalho pela Igualdade Racial da DPE-BA, Jamara Saldanha de Santana, e a advogada da causa antirracista, Dandara Amazzi Lucas. A mediação será feita pela defensora pública coordenadora de Defesa da Mulher da DPE-PB, Raissa Palitot.
A abertura do Julho das Pretas também vai contar com a participação das defensoras públicas Aline Mota, coordenadora do Grupo de Trabalho pela Igualdade Racial da DPE-PB, e Monaliza Montinegro, subcoordenadora de Defesa da Mulher da DPE.
Na quarta (28) a live é com a defensora pública do estado de São Paulo, Isadora Brandão, e a advogada Ana Gabriela, com mediação da defensora Aline Mota. O debate está marcado para as 19h, com o tema “A Mulher Negra Latino-Americana”.
HOMENAGENS – Desde 1992, o dia 25 de julho é reconhecido como o “Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha”, data do primeiro Encontro de Mulheres Afro-latina-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana, onde discutiram o combate ao machismo e o racismo. A importância da data é dar visibilidade à luta das mulheres negras, pois são vítimas de violências específicas em todo o mundo.
No Brasil, o dia de 25 de julho foi instituído pela Lei n° 12.987/2014 como o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. Teresa foi uma líder quilombola que viveu em lugar incerto, mas sabe-se que o quilombo estava às margens do rio Guaporé, no qual está localizado na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no atual estado de Mato Grosso, no Brasil, durante o século 18.