A Defensoria Pública do Estado da Paraíba deu início, na última sexta-feira (20), às atividades do projeto “Grupos Reflexivos de Homens Autores de Violência Doméstica e Familiar”, no Presídio Flósculo da Nóbrega (Róger), em João Pessoa. A iniciativa tem como objetivo abordar e lidar com a questão da violência doméstica, oferecendo uma oportunidade de reflexão e mudança de comportamento para homens envolvidos em casos de violência contra mulheres.
Neste primeiro encontro, 14 homens do pavilhão Maria da Penha participaram das palestras conduzidas pela psicóloga Luzauri Costa e pelo assessor jurídico Ianco Cordeiro. A equipe, coordenada pela defensora pública Josefa Elizabete Barbosa, trabalhou temas com o objetivo de conscientizar os participantes sobre a importância da igualdade de gênero, o respeito aos Direitos Humanos e a prevenção e combate à violência doméstica e familiar.
O projeto “Grupos Reflexivos de Homens Autores de Violência Doméstica e Familiar” é uma DPE-PB e conta com o apoio do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). A intenção é trabalhar com homens que estão cumprindo medidas cautelares e alternativas penais, visando romper o ciclo de violência e promover relações familiares saudáveis.
Os encontros ocorrerão ao longo de um período de doze semanas, promovendo debates e reflexões que visam a desconstrução de comportamentos agressivos e a promoção de uma cultura de respeito e igualdade. O projeto se encaixa em um esforço conjunto para combater a violência doméstica e fortalecer os laços familiares através da disseminação de valores éticos e do respeito à dignidade humana.
A equipe multidisciplinar responsável pelo projeto envolve defensores públicos, assessores jurídicos, psicólogos e assistentes sociais, que trabalham para proporcionar um ambiente seguro e construtivo para os participantes.
“O projeto representa um passo significativo na luta contra a violência doméstica e um compromisso da Defensoria Pública da Paraíba em promover a conscientização e mudança de comportamento entre os homens autores de violência”, ressalta Elizabete Barbosa.
Por Larissa Claro