
A Carta Belém foi construída a partir da participação da Defensoria Pública do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), realizada em novembro, em Belém (PA), e expressa uma carta de intenções voltada ao fortalecimento da atuação da instituição na proteção dos direitos socioambientais e climáticos.
O documento reconhece que, no atual cenário de emergência climática, a defesa da vida em sentido amplo, das populações vulnerabilizadas, da natureza e das futuras gerações integra de forma indissociável a missão constitucional da Defensoria Pública.
“A justiça climática precisa ser compreendida como uma dimensão concreta do acesso à justiça, porque são justamente os grupos mais vulnerabilizados que sentem primeiro e de forma mais intensa os efeitos das mudanças ambientais. Ao mesmo tempo, os debates sobre saúde pública, uso responsável da inteligência artificial e políticas penais mostram que a Defensoria está atenta aos desafios contemporâneos e comprometida com uma atuação cada vez mais integrada, estratégica e voltada à transformação social”, ressaltou a DPG da Paraíba, Madalena Abrantes, que também ocupa o cargo de secretaria adjunta do Condege.

Também estiveram na pauta a apresentação da Comissão Especializada de Saúde Pública do Condege, que propôs estratégias para uma atuação mais efetiva da Defensoria nas demandas de saúde que exigem agilidade e resolutividade; além de discussões sobre direito à moradia e questões fundiárias, uso de ferramentas de inteligência artificial no sistema SOLAR, ajustes estatutários do Condege e iniciativas voltadas ao fortalecimento da estrutura administrativa do Conselho.

Texto: Larissa Claro, com informações do Condege
Fotos: Divulgação Condege