Por: Matheus Wendell* – Publicado em: 12.12.2019
O Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes, em Campina Grande, completa sete anos de funcionamento esta semana. Dentro da programação de comemoração, será realizada uma oficina sobre violência doméstica e rede de enfrentamento, direcionada a defensores públicos, assessores e estagiários de Campina Grande. A formação acontece nesta sexta-feira (13), às 13h30, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
“Essa oficina será extremamente importante para todos os que compõem a Defensoria Pública, pois objetivará capacitar defensores, assessores e estagiários para um atendimento mais adequado às mulheres em situação de vulnerabilidade, aliando o saber jurídico a um atendimento mais humanizado possível. Ademais, ressalta-se a importância da Universidade Estadual da Paraíba, por intermédio do Centro de Ciências Jurídicas, em ceder o seu espaço para um evento tão importante, contribuindo, assim, para o fortalecimento da rede de proteção à mulher”, ressaltou o coordenador do Núcleo de Atendimento da DPE em Campina, Marcel Joffily.
A oficina será conduzida pela advogada Paula de Oliveira e pela assistente social Luciana Basílio. “A formação abrangerá os aspectos da violência contra a mulher em suas diversas formas e iremos apresentar as Instituições que compõem a rede de enfrentamento, num olhar mais social, para que os estagiários possam saber para onde encaminhar os assistidos da Defensoria para além do atendimento jurídico”, explica Paula de Oliveira.
ATUAÇÃO – O Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes é um mecanismo do programa de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres com atendimento psicológico, social, jurídico, de orientação e informação às mulheres em situação de violência doméstica e sexual. A mulher que procura o serviço é acolhida por uma equipe multidisciplinar de profissionais que, depois de escutá-la, realizam o atendimento e encaminham para outros serviços da rede de enfrentamento à violência, quando necessário.
O serviço já atendeu 4.150 mulheres desde 2012 e está fortalecendo a rede de atendimento em mais de 44 cidades com formação e capacitação de profissionais. Do total de atendimentos, 46% dos casos são de violência física seguida de psicológica.
*Estagiário