Em época de crise, Defensoria Pública adota medidas de contenção de gastos

Por: Cândido Nóbrega – Publicado em: 09.09.2019

 

Diante da crise financeira que afeta o país, o defensor público-geral da Paraíba, Ricardo Barros, adotou uma série de medidas de contenção de gastos na Defensoria Pública do estado da Paraíba (DPE-PB), com a finalidade de continuar as atividades sem ameaça de interrupção ou diminuição dos serviços e com a folha de pagamento dos servidores em dia.

“A ordem é economizar”, disse Ricardo, acrescentando que, até a presenta data, as despesas da DPE-PB estão todas em dia em função das medidas adotadas, dentre as quais se destacam a renovação de contratos para a instalação de medidas de segurança menos onerosas, como câmeras de segurança e cercas elétricas, bem como o escalonamento das viagens, em grupos, dos defensores públicos para participarem de Júris nas comarca do Estado.

Diminuição de custos – Segundo o DPG, o custeio da Defensoria Pública é o mínimo possível. “Mesmo assim, nós procuramos reduzi-lo ainda mais, mês a mês. Onde podemos diminuir os custos, estamos fazendo”, disse, explicando os exemplos nas áreas de segurança, a alugueis de prédio e viagens dos defensores.

Nesse sentido, no setor de segurança, os contratos antigos foram suspensos e novas licitações foram realizadas, que resultaram em contratos de menor valor. “Diminuímos muito os custos com segurança.

Parceria com Governo do Estado – No tocante ao pagamento de alugueis para instalação de Núcleos de atendimento, Ricardo Barros disse que solicitou ao governador João Azevedo (PSB) autorização para que a Defensoria possa ocupar prédios do governo que estão fechados em algumas comarcas, de forma que os núcleos da Instituição possam ser instalados nos mesmos, proporcionando mais economia de recursos.

Sobre o escalonamento das viagens dos defensores a trabalho, para realização de Júris, ele declarou que, em vez de um carro para cada defensor por cidade, a medida tomada implica em um veículo conduzindo até três profissionais, percorrendo as cidades, reduzindo os custos. “Fizemos um escalonamento de viagens para minimizar os custos, de maneira que um automóvel percorre entre três e quatro comarcas”, concluiu.

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