
Em sua fala, o defensor Gerardo Rodrigues destacou a necessidade de medidas preventivas. “As crianças precisam ser empoderadas com a educação de que nenhum adulto pode tocar em determinadas partes do corpo, porque isso é uma violência. Outra medida importante seria não monetizar vídeos com crianças e adolescentes. Quando as redes sociais monetizam esse tipo de conteúdo, elas lucram com a exploração e sexualização, assim como terceiros interessados. Cortando a monetização, reduz-se o interesse. Além disso, o fortalecimento do Conselho Tutelar é fundamental”, afirmou.

A audiência foi proposta pela vereadora Eliza Virgínia, no âmbito da Comissão de Políticas Públicas (CPP). “Faz tempo que não realizávamos uma audiência sobre esse tema. Fazemos parte da Rede de Defesa da Criança e do Adolescente e é apaixonante estar nesta luta, que trata de uma questão tão importante”, afirmou a parlamentar.
Também participaram do debate: o presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente da CMJP, vereador Marcos Henriques; as promotoras de Justiça Ivete Arruda (Infância e Juventude – área infracional) e Soraya Escorel; o conselheiro tutelar da Região Sul de João Pessoa, Piragibe Lucena; o vereador Wamberto Ulysses; a diretora da Escola Evo, Shershys; a conselheira tutelar Thaisy Cardoso; a representante da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Kátia Costa; e a gestora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Roberto Vieira, Dayse Fischer.
Texto: Felipe Bezerra
Fotos: Olenildo Nascimento/CMJP